A instabilidade econômica global, os desafios para as organizações em ano de eleição e a ameaça de uma nova variante trazem grandes desafios para 2022, por isso, as empresas devem estar focadas na redução de seu FTE para garantir sua sobrevivência.
O FTE (full-time equivalent) nada mais é do que um indicador que compara as horas de trabalho com a jornada esperada para um profissional em tempo integral. O resultado é um percentual de FTE.
O papel dele é servir de parâmetro para tomada de decisões. O foco é ter mais conhecimento sobre as atividades estratégicas da empresa e identificar as necessidades e capacidades internas. Ou seja, com ele eu consigo entender a produtividade da empresa, ajustes na caga de trabalho da equipe, minimizo horas ociosas e até redistribuo melhor as atividades.
Quanto menor o FTE, melhor a rentabilidade da organização, uma vez que se entende que há uma redução na necessidade de horas trabalhadas para determinada atividade. Mas, se engana quem acha que a redução do FTE é necessariamente a redução direta do quadro de profissionais.
Ela pode tratar também de aumentar a capacidade da mão de obra existente com a mesma equipe. E, entre as principais tendências para a otimização dele no próximo ano, temos:
- Investimentos em automação de conciliações
- Automação de atividades de backoffice
- Revisão de processos internos para implantação de melhorias
- Revisão da tecnologia existente
Readequar esses aspectos fará com que sua equipe seja mais ágil e aumente a sua capacidade de produção com a mesma carga-horária. São vantagens que trazem um retorno muito rápido aos investimentos e em um momento como o atual, em que a inflação está interferindo diretamente na saúde do fluxo de caixa das empresas, repensar em formas de reduzir do FTE é a linha entre o crescimento e a sobrevivência.