A tecnologia como suporte para a implantação de práticas ESG nas organizações

As organizações estarão mais focadas em destinar orçamentos para tecnologia e práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Afinal, investidores estão priorizando organizações que tenham esta prática enraizada por acreditarem que este será um fator decisivo para a sobrevivência no futuro. Porém, como a tecnologia consegue ajudar estas empresas na aplicação das práticas ESG?

A resposta é simples, auxiliando no controle destes aspectos dentro da organização. Com o volume de dados gerados pelas empresas atualmente, avaliar a maturidade das ações de governança, propósito social e gestão ambiental têm sido cada fator cada vez mais desafiador e exigido cada vez mais automação.

Mas, diante de tantos desafios para este ano, por que as empresas deveriam se preocupar tanto com ESG?

Como disse um executivo da Sonda uma vez em uma matéria que eu li, para prosperar em um momento de preocupações crescentes com o futuro do planeta e das próximas gerações, as empresas devem abraçar o ESG como um aspecto mandatório das suas estratégias de negócios, para contribuir de forma ativa com as diversas iniciativas globais para a preservação do meio ambiente e da busca de melhor qualidade de vida para todos. Ou seja, o ESG será determinante para a continuidades das organizações.

Um estudo da PwC apontou recentemente que atitudes de sustentabilidade das companhias com ações em bolsa são decisivas para os principais investidores do mundo. Pois, quase metade dos respondentes da pesquisa, 49%, afirmaram que estão dispostos a vender os papéis das empresas que não demonstrarem ações concretas com foco em ESG. A maioria, 79%, diz que os riscos de sustentabilidade são um fator importante na tomada de decisão de investimento.

O ESG deixou de ser algo utópico e se tornou estratégico, por isso, a tecnologia é fator essencial para dar suporte e comprovar as ações de sustentabilidade das organizações por meio de dados estruturados. Não é possível não pensar em ESG, assim como também não se pode ignorar a necessidade de projetos de TI e implantação de processos para trabalhar estas ações dentro das organizações.