Um movimento que ganhou força nos EUA nos últimos meses foi o da demissão silenciosa no qual o colaborador realmente trabalha o mínimo necessário com foco em expor sua indignação com a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Mas, como as empresas podem administrar essa questão? Afinal, este movimento já é sentido no Brasil.
Ao contrário dos movimentos de Clube das 5 da manhã, faça mais para ter melhores resultados ou ainda trabalhem enquanto eles dormem, este fala para você fazer o que foi contratado para fazer, dentro do período estipulado para isso e preserve sua saúde mental, equilibrando os pratos entre família e trabalho.
Esta demissão silenciosa é reflexo do que a pandemia causou na vida dos profissionais em todo mundo. Afinal, as pessoas se viram com um volume alto de reuniões virtuais e a linha entre vida profissional e pessoal foi quebrada não havendo separação entre elas. É a sensação de estar o tempo todo logado, o que tem causado altos índices de Burnout.
Institutos de pesquisa avaliam o Brasil como o segundo país com o maior índice de Burnout e uma das nações mais ansiosas do mundo e tudo isso gera impacto no dia a dia das empresas.
Se antes as empresas sofriam com o presenteísmo e o absenteísmo diante de impactos de saúde mental, no home office esse controle ficou ainda mais difícil perceber os sinais de que o profissional está com problemas de saúde mental.
A ideia do movimento é muito válida e pode por um lado até trazer mais produtividade para este profissional que estaria mais dedicado durante seu tempo de trabalho. Porém, por outro pode transparecer uma ideia errada de que ele não está comprometido com os negócios da organização. E como resolver essa questão?
A resposta é com processos, comunicação e transparência. Gestores devem ter transparência com o colaborador sobre os propósitos da empresa, evitar excessos de e-mails e reuniões desnecessárias e avaliar o desempenho dos profissionais pelos seus resultados, pautados em processos claros e infraestrutura adequada.
No online o senso de urgência parece que se deturpou e tudo parece urgente, o que impacta diretamente na saúde dos profissionais e nos resultados da empresa. É preciso uma revisão de mindset da liderança. Afinal, este movimento tende a ganhar força nos próximos meses.
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