Todos os meses vemos um aumento considerável no volume de demissões voluntárias, com cada vez mais profissionais da geração Z com menor receio de perder o emprego. E, o que isso quer nos dizer? Que é preciso redefinir o modelo de gestão.
Somente em agosto desse ano, o volume de demissões voluntárias segundo dados do Caged foi de 35,7, sendo um total de 632,8 mil pessoas que se demitiram por conta própria. Um novo recorde em 2022 e que sinaliza que algo está errado na gestão dos profissionais.
A matéria ainda dizia que a maioria das demissões era de profissionais com grande volume de especialização. Qual seriam os motivos de saída desses profissionais das companhias?
Ao meu ver a questão principal é a cultura das organizações e os gestores diretos. Tudo está dentro do mindset.
Profissionais muito qualificados geralmente apresentam um perfil focado em obtenção de metas e propósitos. Eles geralmente já têm um salário satisfatório e dentro das diretrizes praticadas no mercado e não seria 100 reais o motivo de troca de emprego.
Li várias matérias ao longo deste ano de profissionais que estavam abandonando seus trabalhos nos EUA por falta de alinhamento de interesses entre empresa e colaborador. E, alguns inclusive saiam da organização mesmo sem ter um emprego novo em vista.
Este movimento vejo também como reflexo no Brasil e a tendência é que isso aumente, mesmo em um período que envolve ameaça de uma crise econômica global.
Por isso, para não perder bons profissionais os gestores devem trabalhar de outra forma, com uma participação maior dos profissionais nas decisões das organizações, incentivar a autogestão destes profissionais (afinal, eles precisam sentir que são pagos para pensar e não somente executar atividades importasse sem propósito).
Por fim, é preciso que as empresas entendam que a perda de profissionais qualificados e treinados com a cultura da organização geram prejuízos que vão além da rescisão e impactam na saúde e na entrega do negócio.
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